Quando resolvi me arriscar em um blog, mesmo que não fosse um sucesso de leitura e seguidores, disse a mim mesma que ao contrário da maior parte de meus colegas de profissão não iria falar apenas em atualidades ( O Kadafi morreu, coitado. Todo mundo tá falando nisso, então pra que mais um , né?).
E aí resolvi fazer uma sugestão de filme, não muito atual, mas para mim, atemporal.
Não sou crítica, nem nada, apenas uma espectadora. E este filme me gahou em todos os sentidos. É belissimo pela fotografia, pela cenografia, pela inocência, até.
"Mamma Mia!" foi baseado no musical homônimo feito com canções do ABBA. E posso resumí-lo em um nome: Maryl Streep. Essa mulher só por algum dia ter decidido ser atriz já merecia o Oscar.
É claro que o elenco inteiro do filme é um espetáculo, nem sei o nome de todos eles, mas posso dizer que até a Amanda Seyfried está um amorzinho.
O engraçado é que quando assisto, rio muito de ver atores que geralmente fazem papel de galã se submetendo a situações inusitadas, e quando vejo as duas amigas doidonas da mãe protagonista lembro muito da Rafinha e da Paola, duas amigas minhas que são muito doidas, também.
Mas o que vim dizer aqui não é só o fato de o filme ser uma graça. É o fato de ele nos levar a uma reflexão muito simplória, mas bonita. Choro muito assistindo a parte em que a mãe está vestindo sua filha para casar. Nesta cena, ao som de Slipping Through My Fingers (Que Streep e Seyfied interpretam com um sentimento tão grande!), é que podemos ver que todas as confusões causadas pela menina que convida os três "suspeitos" de serem seu pai para seu casamento, não é uma tentativa egoísta de saber sobre a própria vida. É, na verdade, a intensão de mostrar à mãe que por pior ou mais sofrido que seja, a família tem valor para as pessoas. E também percebemos que a solidão que a mãe escolheu, foi para proteger seu rebento, e só isso.
Creio que seja muito mais que uma comédia-romântica-musical: é um filme para ser assistido entre mãe e filha, para rirem e chorarem juntas... e pularem e dançarem ao som de ABBA (Se tem algo melhor do que dar risada só entre mulheres, alguém me avisa...), claro.
Post dedicado à minha mãe e à minha filha (Que tem seis anos, mas os filmes favoritos dela são este e "O Sol da Meia Noite".).
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