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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Amor de irmão




Ah, o amor dos irmãos...


Irmão que é irmão briga o dia inteirinho para depois pular para a cama do outro quando tem medo de fantasma na madrugada...
Mas também chuta o a parte de cima do beliche quando dorme na parte de baixo.

Irmão que é irmão se xinga e arrasta o outro pela orelha quando a mãe não está em casa...
Mas se um amiguinho da rua de trás chama de orelha de abano, pé chato ou narigudo... sai de baixo!!!

Irmão que é irmão aceita batizar o sobrinho...
E dá bronca no gurí como se fosse o próprio filho, quando necessário. Não sem antes ter dado aquela bola de futebol que ele pediu pro “dindo” na Natal.

Irmão que é irmão inscreve o irmão em algum concurso público porque quer ver o outro melhorar de vida... e ainda acaba pagando a homologação já que confia cegamente na capacidade do outro.

Irmão que é irmão pode pegar roupa emprestada, comer os bifes dos dois potinhos de comida que a mãe deixou na geladeira para os filhos que chegam tarde do trabalho. Pode fazer cambalacho e depois ficar três anos em silêncio: Mas não sem chorar todas as noites de saudade da risada do outro irmão.

Amor de irmão é assim: é extremo, incondicional, contagiante, pois mesmo que sejam seis, irmão que é irmão ama os outros cinco da mesma forma...

Mas pôôô, Assis, tinha que amar tanto assim o Ronaldinho??? Definitivamente, organizar coletiva, apelar pra mídia, e forçar a barra com um dos maiores clubes do Brasil pra dar plaquinha pro piá só por causa de um primeiro gol é muito querer, mano!

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