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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Regular mídia não é impor censura, afirma Dirceu

O ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu afirmou nesta sexta-feira que o PT sempre defendeu a regulação dos meios de comunicação e criticou o discurso de quem associa uma regulamentação do setor à censura da mídia. A declaração foi dada durante o seminário Por um Novo Marco Regulatório para as Comunicações, promovido na capital paulista pela direção nacional do partido. O ex-ministro disse que países como Estados Unidos, Grã-Bretanha e França possuem regras para a mídia sem que isto seja encarado como censura. "Estar contra a regulação e ficar batendo na tecla de que a regulação é censura não vai ter futuro", afirmou.

Dirceu defendeu um maior debate entre os partidos políticos e a sociedade sobre o assunto e disse ser totalmente contra qualquer controle de conteúdo produzido pela imprensa. "Estamos propondo o que há no mundo inteiro, uma regulamentação dos meios de comunicação", afirmou. "O problema é que alguns setores não querem debater a regulação e querem convencer a sociedade de que regulação é censura."

O ex-ministro, afastado do governo Lula em meio ao escândalo do mensalão, criticou os donos de jornais brasileiros. "A única censura que existe é a do dono de jornal no Brasil: quando não quer, não publica uma coisa. Se o repórter insistir, é demitido", afirmou, demonstrando desejo de que parte da mídia apoiasse o governo. "Eu só lamento que não tenha jornal também de esquerda, que seja a favor do governo federal."

Dirceu afirmou que existem monopólios nos meios de comunicação brasileiros e defendeu a discussão sobre o que chamou de "oligarquias eletrônicas", referindo-se ao fato de deputados e senadores serem detentores de concessões de emissoras de rádio e TV em suas bases eleitorais.

O ex-ministro propôs também que sejam mais bem debatidos alguns pontos envolvendo a mídia, como o direito de resposta e de imagem, o monopólio dos meios de comunicação e a propriedade de rádios e TVs por políticos.

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Fonte: AE

 

Bom, façamos de conta que eu entendo do assunto: Ele está falando de que tipo de controle?

Se alguém me der resposta para esta pergunta, farei meu indispensável comentário.

sábado, 29 de outubro de 2011

Mamma Mia... filme antiguinho


Quando resolvi me arriscar em um blog, mesmo que não fosse um sucesso de leitura e seguidores, disse a mim mesma que ao contrário da maior parte de meus colegas de profissão não iria falar apenas em atualidades ( O Kadafi morreu, coitado. Todo mundo tá falando nisso, então pra que mais um , né?).

E aí resolvi fazer uma sugestão de filme, não muito atual, mas para mim, atemporal.

Não sou crítica, nem nada, apenas uma espectadora. E este filme me gahou em todos os sentidos. É belissimo pela fotografia, pela cenografia, pela inocência, até.

"Mamma Mia!" foi baseado no musical homônimo feito com canções do ABBA. E posso resumí-lo em um nome: Maryl Streep. Essa mulher só por algum dia ter decidido ser atriz já merecia o Oscar.

É claro que o elenco inteiro do filme é um espetáculo, nem sei o nome de todos eles, mas posso dizer que até a Amanda Seyfried está um amorzinho.

O engraçado é que quando assisto, rio muito de ver atores que geralmente fazem papel de galã se submetendo a situações inusitadas, e quando vejo as duas amigas doidonas da mãe protagonista lembro muito da Rafinha e da Paola, duas amigas minhas que são muito doidas, também.

Mas o que vim dizer aqui não é só o fato de o filme ser uma graça. É o fato de ele nos levar a uma reflexão muito simplória, mas bonita. Choro muito assistindo a parte em que a mãe está vestindo sua filha para casar. Nesta cena, ao som de Slipping Through My Fingers (Que Streep e Seyfied interpretam com um sentimento tão grande!), é que podemos ver que todas as confusões causadas pela menina que convida os três "suspeitos" de serem seu pai para seu casamento, não é uma tentativa egoísta de saber sobre a própria vida. É, na verdade, a intensão de mostrar à mãe que por pior ou mais sofrido que seja, a família tem valor para as pessoas. E também percebemos que a solidão que a mãe escolheu, foi para proteger seu rebento, e só isso.

Creio que seja muito mais que uma comédia-romântica-musical: é um filme para ser assistido entre mãe e filha, para rirem e chorarem juntas... e pularem e dançarem ao som de ABBA (Se tem algo melhor do que dar risada só entre mulheres, alguém me avisa...), claro.

Post dedicado à minha mãe e à minha filha (Que tem seis anos, mas os filmes favoritos dela são este e "O Sol da Meia Noite".).


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Dia da criança


Sim, hoje é dia da criança... FELIZ DIA DA CRIANÇA, AÍ!!!! Quem quiser me dar um presente, pode ser uma Ferrari.

Ah... a foto da Maisinha? Pois é... acho que neste dia, devemos refletir certas coisas. Tem quem goste de falar sobre catástrofes contra crianças. Pedofilia, violência, coisas horrorosas.

Mas daí, indo contra e ao mesmo tempo a favor dos colegas que gostam de escrever, também farei o mesmo. Escreverei sobre a beleza e o sorriso da Maisa, e de como ISSO VEM SENDO VIOLENTADO pela mídia, ou melhor, pelos pais desta guria. 

Neste momento, estou assistindo junto aos meus filhos o especial de dia da criança que o SBT está exibindo. Um encontro entre os palhaços Patatí e Patatá (Um dia escreverei algo sobre eles que vai fazer vocês cairem pra trás... calma, nada de pactos, demônios ou escândalos... é mágoa pessoal mesmo.), Iudi, Priscila e Maisinha.

O problema é que meu filho tem sete anos e se indigna: "Mãe! Quando é que esta guria vai calar a boca????"

E eu: "Quem, meu filho?"

"Esta tal de Maísa, mãe! Ela é chata!!!" E começa a rodopiar fazendo um arremedo de "Bom dia, bom dia, bom diaaaaa... hoje eu estou tããão feliiiiiz..."

E eu comecei a sentir pena da guriazinha. Ela é linda, sorridente e alegre como qualquer criança (Particularmente, adoro crianças - fiz duas!), poderia ser um amor de criatura; mas ao contrário disto, interrompe os colegas que estão falando, passa dançando na frente da Priscila enquanto ela está cantando, numa ânsia em aparecer mais do que qualquer um.

Entendo que a diretora, produtora, voz do além ou sei lá o que do programa Bom Dia e Cia diga que ela é uma princesinha (E é mesmo, todas as meninas são. E os meninos, super-heróis.). Mas tem alguém, ou "alguéns" mal educando esta criança. e isso TAMBÉM É VIOLÊNCIA!

Por favor, alguém avisa a mãe desta menina, que ela está sendo antipazada por muita gente, e que se tem fãs, é por que a mídia fez assim. Quando ela crescer, pode acabar sendo hostilizada até mesmo da emissora que a está transformando em um monstrinho, deus a livre! Eu sei que um dia algum assessor de comunicação vai acabar chegando neste humilde blog, quando procurar pela patroazinha na internet para fazer cliping; e gostaria que soubessem que digo tudo isso com um amor que só as mães sentem, que faz com que tenhamos força para dar uma palmada no bumbum de um filho para avisar que o mundo não é um morango, que ninguém pode tudo, que há limites e que devemos ser pessoas educadas.

Rezo pelo futuro de todas as nossas crianças, e da Maisinha também... principalmente para que a semelhança com a Shirley Temple acabe apenas na aparência física e no talento.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O Steve Jobs morreu.

Pois é...
Pelo menos teve tempo de falar algo que prestasse pra alguém.
(É pena que o arquivo do qual estou falando vai bombar em tudo que é blog e seja lá que caralho a 4 for só agora.)

sábado, 1 de outubro de 2011

Paz


A paz pode estar na escuridão...




Desde a última folha do eucalipto mais alto que parece tocar o negro céu...



...Até o silêncio da lua refletida nas águas.





Literatura rascista

E se fosse um branco sendo "devagar, submisso e estúpido", além de "incapaz de falar francês corretamente"?
 
 
Vou cuidar mais quando escrever contos, para não descrever as características físicas dos meus personagens (aliás, quando me encomendarem roteiros para teatro, também não vou descrever que tipo de ator interpretaria melhor os personagens... os diretores vão "adorar" esta medida de redução de danos!).
 
Acho melhor ler com mais atenção isso daí. O livro mais vendido no mundo é cheio de textos preconceituosos e ninguém abre o bico.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Superação, persistência... resistência? (Steve Jobs em Stanford)

Eu fico muda toda vez em que assisto.

Meu professor, Militão Ricardo, mostrou este vídeo em uma das aulas que tivemos com ele no IPA. Confesso que me debulhei.

Parte 1:


Parte 2


sábado, 17 de setembro de 2011

Montadora inviável no Brasil (um dia melhoro este título ridículo)


Lá estava eu, bem feliz, lendo um jornalzinho online, recém chegando ao trabalho.
 
Eram 8h30 da manhã. Mas isso não quer dizer que meu cérebro estava atrofiado.
 
Dei de cara com esta notícia. Mas sinceramente, o título não me chamou tanto a atenção quanto esta declaração: "O presidente da Jac Motors, Sergio Habib, disse nesta sexta-feira que, 'do jeito que está escrito o decreto, o projeto de construção da fábrica da Jac Motors no Brasil é inviável. Mas o projeto está mantido por enquanto, porque acredito que o governo vai mudar', afirmou".
 
Bom... antes de qualquer coisa... alguém pode fazer a gentileza de avisar a este digníssimo senhor que a dona Dilma já passou por pressões bem piores que esta e sobreviveu?
 
...
...
...
 
Ããããnnnhhh... pensando melhor... pode ser que ainda tenhamos remanescentes "kubstchekianos" nas cabeças... doidinhos para aumentar uma dívida externa desnecessária, provando para senhores que pensam como Habib que eles ainda estão lidando com um Brasil ávido por estrangeirismos. É pena que pareçam esquecer que na época em que a capital Brasília foi desnecessariamente construída, para ligá-la ao resto do país foi necessário buscar auxílio no exterior... hoje temos nossos próprios profissionais e empresas qualificados.
 
Se o Império Romano acabou por causa de uma crise interna, não podemos seguir o exemplo deles.
 
O que me preocupa é se estes senhores são "Castelanos" ou "Garrastizunianos" e aprenderam algum novo tipo de tortura. Pau de arara e torquez é fichinha. O problema é se eles mentirem mais uma vez para o povo que ele é capaz de derrubar um governante só porque eles acham melhor assim (Que nem aconteceu em 1992, lembra? Eu era criança, mas minha memória não é curta... um dia escrevo sobre esta falta de macheza.). Sinceramente, não sei o que é pior: ceder e virar as costas para a possibilidade do próprio progresso, ou resistir e sofrer represálias.
 
Eu sei que na semana passada estava tirando o corpo fora desta papagaiada, mas como disse em meu post passado, os gaúchos ainda são brasileiros... por enquanto. 

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Setembro despedaçado

Tem um causo que diz que só não declaramos uma segunda Revolução Farroupilha por não termos espaço suficiente para todos os prisioneiros que atrair o exército brasileiro pra cá vai nos trazer.
Pois é... tal e qual marido de mulher depressiva, continuamos aceitando fazer parte de um grupo que não existe há mais de 170 anos. É como ter pena da coitadinha, mesmo saindo de vez em quando pra dar uma fandangueada. Continuamos inclusive comemorando a data nacional deles juntinho da nossa, no mesmo mês, com diferença de quase uma quinzena (apenas)!
É claro que neste relato, não podemos esquecer de agradecer nossos vizinhos de Santa Catarina que nos fazem o favor de pelo menos nos separar de corpo desta gentarada (Vizinhos, e não irmãos como os argentinos, que não escolhemos, mas podemos dar uns petelecos e sair correndo pra baixo da saia da mãe gritando: "foram eles!".).
Continuamos aceitando que este bando de gurizada que usa brinco e ensina a maxixar faça sucesso no exterior... Digo, pelo Brasil afora. Que fiasco! Tão achando que só porque tem este tal de baile funk no Rio de Janeiro, a gauderiada tem que levantar a saia da prenda em pleno baile. Tchê! Isso é coisa pra se fazer dentro do quarto, e não na beira da água de Cidreira (Chama a mãe desses guri, que eles tem é que levar umas boas chineladas!)! Nossa cultura não é esta. Só estão tocando tchê-music no programa daquele papagaio que tem uma véia de estimação graças a terem sido expulsos do CTG.
Continuamos prestando serviços nas manifestações artísticas internacionais. Não tem sido fácil sermos usados como exemplo de dicção na Globo. É um grande peso em nossas costas.
Mesmo assim, entre tantas outras coisas que não podemos estar externando assim, sem um mate para promover a paz e o diálogo entre o nosso presidente e a dona senhora presidenta do outro lado, voltamos a afirmar que por enquanto não vamos deixar o Brasil, nem de trabalhar em prol do crescimento de uma nação que acha que tem outra dentro dela, porque somos machos (E não se enganem com nossas mulheres, tem que ser muito macho pra agüentar a pressão de serem as prendas mais bonitas desta nossa aldeia global!).
Mas esperem só até construirmos nossos cativeiros verticais na Ilha da Pólvora e em Charqueadas! Vamos correr mundo com uma bandeira nova: "liberdade, igualdade, fraternidade e vergonha na cara"! E se bobear, chamamos os irmãos do lado!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Beldades Disney na capa da Vogue

Gente...

Achei muito legal a idéia de Danté Tyler: as princesas Disney posando para capa da Vogue. É fictício, mas vai que cola...?!
Bom, a idéia é bem fashionista, mas achei beeem legal.

Olha como é que ficou a Bela, de "A Bela e a Fera", a preferida da minha filha Jaliska:


E a Jasmine, de "Alladin", que é minha favorita:


A Tiana, de "O Príncipe Sapo":

Cinderela, do clássico com o mesmo nome:


A Pocahontas:


Aurora, de "A Bela Adormecida":


A Ariel, de "A Pequena Sereia"


E a pioneira Branca de Nene, lógico...


Eu queria saber por que não aparece a Mulan, nesta lista... é minha segunda favorita.

E mesmo sendo um bichinho, a Nalla de "O Rei Leão" também é uma princesa! Claro que ela não posaria na capa da Vogue, mas que deveria estar nos materiais das princesas Disney, deveria!

Aaaaahhh!!! E a Rapunzel!?!?!?!?


A minha colega do curso de jornalismo fez uma brincadeira legal aqui: comparou as princesas com beldades de verdade.


Mas o que mais achei legal mesmo foi que a pinta conseguiu criar "manchetes" para as capas que tivessem a ver com o universo de cada uma delas.


segunda-feira, 25 de julho de 2011

Amy Winehouse e o egoísmo

Tem uma caralhada de gente chorando as pitangas porque a Amy Winehouse morreu.

Comigo não seria diferente.

Eu não lamento a morte dela. Lamento a autodestruição dela.

Para quem agora está fazendo fiasco na frente da casa dela, jogando cigarros e copos com bebida alcoólica como "homenagem" (Parece coisa de despacho, e segundo algumas crenças, se Amy era "obsidiada", lá estarão os mesmo espíritos que a perturbavam.), chorando, achando que era melhor ela estar viva, eu pergunto:

Quem tinha este rosto...:



E atualmente, ao se olhar no espelho via este rosto...:



... Estaria mesmo se sentindo viva?

E uma segunda consideração: tem uma panaca aí, que escreveu um livro falando sobre a maldição dos 27 anos dos astros da música que morreram nessa idade. Engraçado... não vejo maldição nenhuma encimando a cabeça de Janis Joplin, nem de Jim Morrison, nem do Kurt Cobain (fora ter sido casado com a Curtnay, claro...), nem de todos os outros... VEJO APENAS UM DESVIO DE CONDUTA GIGANTESCO CONTRA O PRÓPRIO CORPO.

Sinto muito, mesmo. Espero que todos eles se recuperem.

E não lamento a ponto de desejar quer ela estivesse viva... não sou egoísta a ponto de achar que só porque ela nos dava o prazer de ouvi-la cantar estivesse de fato entre nós.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Esmaltes, unhas e coisinhas que gosto...

Unhas 1
Quem me conhece pensa que eu sou tri durona.

Mas a verdade é que eu adooooro um batonzinho (já cheguei a ter 65 cores diferentes na minha penteadeira), e principalmente, esmaltes. Eu mesma decoro minhas unhas, e as da minha filha...


E agora, estava navegando no portal R7, e dei de cara com uma tendência que tá pegando graças à poderosíssima Beyoncé: a "unha filha única". Eu já usava faz tempo, de vez em quando com decoração... tipo todas as unhas de vermelhoe uma transparente com um ramo de flores vermelhas.

Olha que legal as fotos da diva...


Tá valendo, o efeito é bem legal, ainda mais se com cores contrastantes.

Unhas 2
Estava eu, bela e saltitante comprando um lanchinho na loja Centro Útil, da Av. Voluntários da Pátria, e resolvi dar uma olhadinha nos... esmaltes! Surpresos? Se andassem comigo, não.
Bueno... de repente, não mais que de repente dou de cara com esmaltes craquelados de várias cores e por apenas R$ 1.69!
Todo mundo reclama que o esmalte craquelado é caro, que isso e aquilo... Pois é. Eu comprei o branco. A marca é Marchetti.


Pguei esta foto do Mão Feita... o efeito é este (A foto delas é de outra marca, mas o efeito é igual.).

Cheguei no trabalho e testei na minha colega, que estava com as unhas pintadas de rosa.
De repente os pedacinhos começaram a abrir... e gente, ficou show de bola! A cobertura é fosca, e tem que passar duas camadas pra pigmentação ficar boa e com várias rachaduras...
E como foi em uma unha só, ela já seguiu duas tendências juntas. Legal!
Pena que estava sem câmera na hora... :(

(Assim que arranjar uma, posto uma fotinho)

É... tem horas que a gente tem que escrever que nem mulher pra abstrair um pouquinho...

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Sandy é atriz?


Estava eu bem tranquila e saltitante lendo o site R7.com, quando deparei-me com a seguinte frase:
 
"A cantora Sandy vai retomar a carreira de atriz. A informação é de Flávio Ricco, na coluna Canal 1, no jornal DCI."
 
Daí, eu pergunto...
Ãaaaannn...
"Retomar a carreira de atriz" é finalmente fazer um curso de atuação e aprender alguma coisa... ou continuar fazendo a mesma... éééé... deixa pra lá que este é um blog de família.
 
Mas ainda assim, prefiro (se é que isto faz diferença pra alguém...) que ela continue fazendo as musiquinhas de bar universitário com o Lucas...

sábado, 25 de junho de 2011

Bonecas de papel (paperdolls)

Dia destes estava conversando sobre como era legal brincar com bonecas de papel (aquelas que a gente vetia com uns vestidinhos recortados com abinhas para dobrar...).

Daí vi num site umas bonecas destas para gente grande!

Aqui as que eu mais gostei:





E eu nunca pensei que teria o marcador "moda" no meu blog...


P.S.: No blog Bonecas de Papel tem só... adivinha??? Eu queroooo!!! Vou imprimir e recortar TODAS pra minha filha!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Com um gato morto na cabeça...!!!


Bom... quem já não ouviu o ditado: "Vou te bater com um gato morto na cabeça até o miaaaaar!!!!" (Principalmente netos de avós gaúchas...).
Pois um morador da cidade de Caxias do Sul, na falta do gato, usou o cachorro...
"Mulher é agredida com cachorro morto na Serra

Morador de Caxias do Sul matou o animal de estimação da família

A Polícia de Caxias do Sul, na Serra, deparou-se com uma ocorrência inusitada na noite dessa terça-feira. Após agredir a esposa de 22 anos, um homem de 45 anos matou o cachorro de estimação da família e passou a atingir a cabeça da mulher com o animal.

O casal mora no bairro Esplanada, zona Sul do município. A agressão foi registrada na 2ª Delegacia de Polícia de Pronto-atendimento.
Fonte: Celso Sgorla / Rádio Guaíba"
Só tenho uma coisa a declarar... pobre bicho!

sexta-feira, 18 de março de 2011

E o Novo Código Florestal, hein?

Os poderosos fingem que aprovam ou desaprovam uma determinada lei, e a gente finge que respeita. Não, não precisa fingir que não entendeu.
Não tem por que ficar questionando certas coisas, como por exemplo, a quantia da Amazônia que se pode desmatar ou não. Mais uma dor de cabeça para os senadores que defendem o direitos de produtores de borracha, ou agricultores que pagam sua subsistência com apenas 320 reais por mês.
Espera aí um pouquinho... não precisa este alarde todo. Em primeiro lugar, nem somos nós, os brasileiros, que mandamos na Amazônia! Sim, sabemos que não é só a Amazônia que está em questão. Em segundo lugar, o novo código florestal não proíbe, em nenhum parágrafo sequer, que haja reflorestamento das áreas afetadas. Ou seja, fica o dito pelo não dito... é como dar um tapa e esconder a mão, ou pedir desculpas a marido traído.
Então a coisa toda é muito simples: se uma enorme, mega, super, hiper, ultra empresa carro chefe em vender lápis de cor produzidos com madeira reflorestada desmata o quanto quer e replanta com o que quer... Por que o pequeno produtor não poderia fazer isso também?
Vamos lá! É simples! Primeiro passo: corta-se as árvores de 2 hectares de mata atlântica, com árvores frutíferas, musgos, e abrigos para os bichinhos. Segundo passo: Compra-se, com o lucro da produção em cima desta madeira toda, uma penca de mudas de eucalipto. Terceiro passo: Plantamos os eucaliptos ignorando o fato de que esta árvore altera todo um ecossistema; pois a partir do momento em que um pássaro não tem frutos para comer, ali ele não fica, por isso, não defeca, por isso não aduba, e seu corpo não alimenta outros animais maiores, e assim sucessivamente. Atingindo inclusive o solo, que se adaptará às condições do eucalipto.
Nada contra os eucaliptos, mas reconstituição significa repetição, por isso, se cortou um mamoeiro, deve-se plantar um mamoeiro. Daí você reflete: “mas o eucalipto vai crescer, e isso vai impedir que não se corte mais árvores para fazer lápis!” Ledo engano... quanto tempo um eucalipto demora para crescer? Neste meio tempo, vamos ficar sem lápis de cor no mercado? Claro que não! É só cortar mais algumas árvores e plantar mais eucaliptos no lugar. E o que teremos em breve? Um grande deserto de... eucaliptos! E vai por água abaixo (Sim, por água mesmo, já que o solo pode ficar menos penetrável em caso de chuvas mais violentas.) a premissa de que meio ambiente é puro equilíbrio.
Mas deixemos por isto mesmo. Apenas prestem atenção, pequenos produtores e agricultores: é possível construir um castelo imenso em cima de uma colina que fingimos enxergar... e com muralhas que fingimos construir. O problema vai ser quando a coisa toda degringolar... daí a gente não vai poder fingir correr.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O homem não é Homem...




Luísa era mulher comum. Embora não fosse uma deusa escultural, chamava a atenção por onde passasse por ser dona de uma beleza que fugia dos padrões. Além disso, conforme a maioria dos homens que já haviam se relacionado com ela, direta, ou indiretamente diziam, era uma pessoa muito inteligente; e isto os inspirava medo. Ela não sabia disto, até o dia em que um deles explicou por que estavam separando-se. Não era muito jovem, mas também não muito madura. Porém, encarava os fatos do seu cotidiano com uma certa dose de força que às vezes assustava as mulheres também.


Um dia, Luísa decidiu que não seria de mais ninguém. Não se dedicaria por inteiro a nenhuma amizade específica, trataria todos os amigos de igual forma. Assim, nunca estaria só, quando um destes faltasse a uma festa, por exemplo. Se quisessem confiar nela, que confiassem, ela não os decepcionaria. Mas não confiaria em mais ninguém. E assim seria com os homens; desde o pai, até o ex-marido. Quem garantia que quando faltava o dinheiro mísero de uma pensão alimentícia, não era por ter sido gasto em uma noitada com uma sirigaita? Realmente, não dava para confiar em seres que pensassem mais em sexo do que em matemática.

Mas ela tinha dúvidas. Às vezes alguns homens eram tão gentis diante dela, que não sabia se deveria enxergá-los desta forma.

Luísa trabalhava em uma função onde a maioria dos seus colegas eram do sexo masculino, e as pessoas que atendia na empresa também. Até se perguntava por quê os homens dominavam aquela área. "Por serem mais frios e calculistas"; respondeu seu superior, um homem, passional como todos aqueles que já haviam adormecido com cara de criança em seus braços.

Dúvida cruel. Ele estava afirmando, com toda a segurança de quem acredita ser dono do "sexo forte".

Naquela tarde, visitaria um cliente da empresa, conforme este havia solicitado, alegando não ter tempo disponível para tratar de negócios fora de seu escritório.

As palavras do gerente latejavam em sua cabeça, e além de duvidar existir um homem que não fosse passional, se perguntava se a classe social ou a função exercida mudavam alguma coisa no interior dos seres que segundo algumas pessoas, vieram de Marte. Está certo, alguns cheiravam melhor que os outros, dependendo do seu grau de vaidade e exposição. Alguns falavam mais baixo, ou abriam portas de carro. Uns deixavam que a colega de trabalho servisse seu próprio café, enquanto outros particamente não permitiam que ela levantasse de sua mesa.

Luísa estava vestindo uma camisa branca. O primeiro botão aberto. Sempre deixava os primeiros botões de camisas abertos, não por querer chamar atenção, mas por se tornar um decote não tão profundo, porém, não tão fechado. Ao ponto de chamar mais atenção para seu colo, conforme uma revista feminina aconselhara a pessoas que tivessem o tipo de corpo que ela tinha. Mas dos seus fartos seios, nada ficava a mostra.

Na rua, passou por um entregador de materiais de construção, a trabalho. Sujo de cimento e suado. Ao passar por ele, ouviu a frase "Tá valendo!"; dita quase aos berros, acompanhada dos risos do motorista do caminhão, que gritou um "Gostosa", logo atrás. A rua era de baixa transitação. A única mulher que estava por alí era ela. "Estes peões de obra são todos assim...", pensou ela, segura de que seria tratada de forma diferente pelo conceituado advogado do qual adentraria o escritório sofisticado.

Subiu os andares de elevador. Tocou a campanhia. O cliente atendeu à porta, já se desculpando por estar sozinho no escritório, a recepcionista estava doente. Puxou a cadeira para que ela se sentasse.

"Aceita um café?"

"Aceito, sem açúcar, por favor..."

"Então, se me der licença, estou sozinho, vou ter que pegar na cozinha."

E retirou-se. Ele era diferente do entregador. Nunca gritaria. Estava perfumado e alinhado. Voltou com as xícaras em uma bandeja. Serviu-a sem esquecer dos lados que a etiqueta manda alcançar algo a quem é servido.

Longa conversa, dúvidas desfeitas; ela puxou o contrato da pasta. Alguns campos eram preenchidos a mão. Ela baixou os olhos e escreveu.

Quando ergueu a visão deu de cara com um homem hipnotizado por um primeiro botão de camisa aberto.

"Doutor Alberto...? Alberto...?"

"Desculpe, estava distraído..."

"Por gentileza, o número do seu registro da OAB..."

"Só um minuto...vou ver na minha carteira...esqueci."

Os olhos dele haviam gritado. "Tá valendo...gostosa!"...ela saiu de lá com uma única certeza: a comprovação de uma frase que havia ouvido uma vez, não lembrava onde...:"homem não é Homem, é bicho."



Originalmente escrito e postado em Recanto das Letras em 24/09/2008.


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Amor de irmão




Ah, o amor dos irmãos...


Irmão que é irmão briga o dia inteirinho para depois pular para a cama do outro quando tem medo de fantasma na madrugada...
Mas também chuta o a parte de cima do beliche quando dorme na parte de baixo.

Irmão que é irmão se xinga e arrasta o outro pela orelha quando a mãe não está em casa...
Mas se um amiguinho da rua de trás chama de orelha de abano, pé chato ou narigudo... sai de baixo!!!

Irmão que é irmão aceita batizar o sobrinho...
E dá bronca no gurí como se fosse o próprio filho, quando necessário. Não sem antes ter dado aquela bola de futebol que ele pediu pro “dindo” na Natal.

Irmão que é irmão inscreve o irmão em algum concurso público porque quer ver o outro melhorar de vida... e ainda acaba pagando a homologação já que confia cegamente na capacidade do outro.

Irmão que é irmão pode pegar roupa emprestada, comer os bifes dos dois potinhos de comida que a mãe deixou na geladeira para os filhos que chegam tarde do trabalho. Pode fazer cambalacho e depois ficar três anos em silêncio: Mas não sem chorar todas as noites de saudade da risada do outro irmão.

Amor de irmão é assim: é extremo, incondicional, contagiante, pois mesmo que sejam seis, irmão que é irmão ama os outros cinco da mesma forma...

Mas pôôô, Assis, tinha que amar tanto assim o Ronaldinho??? Definitivamente, organizar coletiva, apelar pra mídia, e forçar a barra com um dos maiores clubes do Brasil pra dar plaquinha pro piá só por causa de um primeiro gol é muito querer, mano!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O Retorno da Águia

Que a águia é um belíssimo pássaro, quase ninguém duvida. Que tem uma capacidade muito grande de resistência, duvidamos menos ainda. Mas que faz as vezes de fênix... bom, daí já é de se comprovar.


A águia, por ser uma ave de rapina, tem olhos que tudo enxergam, e uma astúcia de dar inveja à raposas.

De cima de um estandarte seguido por guerreiros romanos, a águia viu Júlio César tomar aos poucos o Egito, há milhares de anos atrás. Viu também as furtivas visitas de Marco Antônio à cama da rainha que dividindo suas paixões entre seu governo e o homem que representou uma das tantas traições contra o líder divino romano, preferiu à morte a ver a ruína de seu império. E viu Otávio sendo obrigado a casar-se com a prima Otávia, e Brutus dando a punhalada de misericórdia no próprio pai.

De dentro das medalhas que reluziam no uniforme dos oficiais do exército alemão, a águia viu nações serem dizimadas por uma doença irremediável: o desejo pela supremacia. Viu muçulmanos e judeus jogados todos no mesmo balaio de gatos a serem mortos pelos dobermanns do furher. Viu um bunker e seus habitantes sendo destruídos pelo orgulho de nunca serem pegos pelo inimigo... que ironia. Inimigo que vinha acompanhado de uma outra águia.

Existe uma teoria espiritualista que diz que a reencarnação não é individual. Segundo ela, as civilizações extintas trariam seus habitantes de volta. Talvez seja assim que a águia ressurja das cinzas, sobre a cabeça de seus líderes.

Engraçado... ainda não tenho informações de como as águias reagem quando alguém cisca em seus ninhos...

E menos ainda sobre qual vai ser a opção do velho faraó. Serpentes? Veneno? Retirada estratégica? A bala que pode retirá-lo do poder para colocá-lo na História?

Estando o faraó certo ou errado, vale lembrar que temos novamente duas águias em questão: a águia da liberdade, e a cabeça do Deus egípcio Hórus... que embora seja o deus Sol e do Céu, é filho de Osíris, a própria morte.

Saiba mais:
http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=253898

http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=253879




Nut e Geb, a lenda egípicia da concepção do homem pelo Céu e a Terra