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sábado, 29 de outubro de 2011

Mamma Mia... filme antiguinho


Quando resolvi me arriscar em um blog, mesmo que não fosse um sucesso de leitura e seguidores, disse a mim mesma que ao contrário da maior parte de meus colegas de profissão não iria falar apenas em atualidades ( O Kadafi morreu, coitado. Todo mundo tá falando nisso, então pra que mais um , né?).

E aí resolvi fazer uma sugestão de filme, não muito atual, mas para mim, atemporal.

Não sou crítica, nem nada, apenas uma espectadora. E este filme me gahou em todos os sentidos. É belissimo pela fotografia, pela cenografia, pela inocência, até.

"Mamma Mia!" foi baseado no musical homônimo feito com canções do ABBA. E posso resumí-lo em um nome: Maryl Streep. Essa mulher só por algum dia ter decidido ser atriz já merecia o Oscar.

É claro que o elenco inteiro do filme é um espetáculo, nem sei o nome de todos eles, mas posso dizer que até a Amanda Seyfried está um amorzinho.

O engraçado é que quando assisto, rio muito de ver atores que geralmente fazem papel de galã se submetendo a situações inusitadas, e quando vejo as duas amigas doidonas da mãe protagonista lembro muito da Rafinha e da Paola, duas amigas minhas que são muito doidas, também.

Mas o que vim dizer aqui não é só o fato de o filme ser uma graça. É o fato de ele nos levar a uma reflexão muito simplória, mas bonita. Choro muito assistindo a parte em que a mãe está vestindo sua filha para casar. Nesta cena, ao som de Slipping Through My Fingers (Que Streep e Seyfied interpretam com um sentimento tão grande!), é que podemos ver que todas as confusões causadas pela menina que convida os três "suspeitos" de serem seu pai para seu casamento, não é uma tentativa egoísta de saber sobre a própria vida. É, na verdade, a intensão de mostrar à mãe que por pior ou mais sofrido que seja, a família tem valor para as pessoas. E também percebemos que a solidão que a mãe escolheu, foi para proteger seu rebento, e só isso.

Creio que seja muito mais que uma comédia-romântica-musical: é um filme para ser assistido entre mãe e filha, para rirem e chorarem juntas... e pularem e dançarem ao som de ABBA (Se tem algo melhor do que dar risada só entre mulheres, alguém me avisa...), claro.

Post dedicado à minha mãe e à minha filha (Que tem seis anos, mas os filmes favoritos dela são este e "O Sol da Meia Noite".).


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Dia da criança


Sim, hoje é dia da criança... FELIZ DIA DA CRIANÇA, AÍ!!!! Quem quiser me dar um presente, pode ser uma Ferrari.

Ah... a foto da Maisinha? Pois é... acho que neste dia, devemos refletir certas coisas. Tem quem goste de falar sobre catástrofes contra crianças. Pedofilia, violência, coisas horrorosas.

Mas daí, indo contra e ao mesmo tempo a favor dos colegas que gostam de escrever, também farei o mesmo. Escreverei sobre a beleza e o sorriso da Maisa, e de como ISSO VEM SENDO VIOLENTADO pela mídia, ou melhor, pelos pais desta guria. 

Neste momento, estou assistindo junto aos meus filhos o especial de dia da criança que o SBT está exibindo. Um encontro entre os palhaços Patatí e Patatá (Um dia escreverei algo sobre eles que vai fazer vocês cairem pra trás... calma, nada de pactos, demônios ou escândalos... é mágoa pessoal mesmo.), Iudi, Priscila e Maisinha.

O problema é que meu filho tem sete anos e se indigna: "Mãe! Quando é que esta guria vai calar a boca????"

E eu: "Quem, meu filho?"

"Esta tal de Maísa, mãe! Ela é chata!!!" E começa a rodopiar fazendo um arremedo de "Bom dia, bom dia, bom diaaaaa... hoje eu estou tããão feliiiiiz..."

E eu comecei a sentir pena da guriazinha. Ela é linda, sorridente e alegre como qualquer criança (Particularmente, adoro crianças - fiz duas!), poderia ser um amor de criatura; mas ao contrário disto, interrompe os colegas que estão falando, passa dançando na frente da Priscila enquanto ela está cantando, numa ânsia em aparecer mais do que qualquer um.

Entendo que a diretora, produtora, voz do além ou sei lá o que do programa Bom Dia e Cia diga que ela é uma princesinha (E é mesmo, todas as meninas são. E os meninos, super-heróis.). Mas tem alguém, ou "alguéns" mal educando esta criança. e isso TAMBÉM É VIOLÊNCIA!

Por favor, alguém avisa a mãe desta menina, que ela está sendo antipazada por muita gente, e que se tem fãs, é por que a mídia fez assim. Quando ela crescer, pode acabar sendo hostilizada até mesmo da emissora que a está transformando em um monstrinho, deus a livre! Eu sei que um dia algum assessor de comunicação vai acabar chegando neste humilde blog, quando procurar pela patroazinha na internet para fazer cliping; e gostaria que soubessem que digo tudo isso com um amor que só as mães sentem, que faz com que tenhamos força para dar uma palmada no bumbum de um filho para avisar que o mundo não é um morango, que ninguém pode tudo, que há limites e que devemos ser pessoas educadas.

Rezo pelo futuro de todas as nossas crianças, e da Maisinha também... principalmente para que a semelhança com a Shirley Temple acabe apenas na aparência física e no talento.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O Steve Jobs morreu.

Pois é...
Pelo menos teve tempo de falar algo que prestasse pra alguém.
(É pena que o arquivo do qual estou falando vai bombar em tudo que é blog e seja lá que caralho a 4 for só agora.)

sábado, 1 de outubro de 2011

Paz


A paz pode estar na escuridão...




Desde a última folha do eucalipto mais alto que parece tocar o negro céu...



...Até o silêncio da lua refletida nas águas.





Literatura rascista

E se fosse um branco sendo "devagar, submisso e estúpido", além de "incapaz de falar francês corretamente"?
 
 
Vou cuidar mais quando escrever contos, para não descrever as características físicas dos meus personagens (aliás, quando me encomendarem roteiros para teatro, também não vou descrever que tipo de ator interpretaria melhor os personagens... os diretores vão "adorar" esta medida de redução de danos!).
 
Acho melhor ler com mais atenção isso daí. O livro mais vendido no mundo é cheio de textos preconceituosos e ninguém abre o bico.