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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Setembro despedaçado

Tem um causo que diz que só não declaramos uma segunda Revolução Farroupilha por não termos espaço suficiente para todos os prisioneiros que atrair o exército brasileiro pra cá vai nos trazer.
Pois é... tal e qual marido de mulher depressiva, continuamos aceitando fazer parte de um grupo que não existe há mais de 170 anos. É como ter pena da coitadinha, mesmo saindo de vez em quando pra dar uma fandangueada. Continuamos inclusive comemorando a data nacional deles juntinho da nossa, no mesmo mês, com diferença de quase uma quinzena (apenas)!
É claro que neste relato, não podemos esquecer de agradecer nossos vizinhos de Santa Catarina que nos fazem o favor de pelo menos nos separar de corpo desta gentarada (Vizinhos, e não irmãos como os argentinos, que não escolhemos, mas podemos dar uns petelecos e sair correndo pra baixo da saia da mãe gritando: "foram eles!".).
Continuamos aceitando que este bando de gurizada que usa brinco e ensina a maxixar faça sucesso no exterior... Digo, pelo Brasil afora. Que fiasco! Tão achando que só porque tem este tal de baile funk no Rio de Janeiro, a gauderiada tem que levantar a saia da prenda em pleno baile. Tchê! Isso é coisa pra se fazer dentro do quarto, e não na beira da água de Cidreira (Chama a mãe desses guri, que eles tem é que levar umas boas chineladas!)! Nossa cultura não é esta. Só estão tocando tchê-music no programa daquele papagaio que tem uma véia de estimação graças a terem sido expulsos do CTG.
Continuamos prestando serviços nas manifestações artísticas internacionais. Não tem sido fácil sermos usados como exemplo de dicção na Globo. É um grande peso em nossas costas.
Mesmo assim, entre tantas outras coisas que não podemos estar externando assim, sem um mate para promover a paz e o diálogo entre o nosso presidente e a dona senhora presidenta do outro lado, voltamos a afirmar que por enquanto não vamos deixar o Brasil, nem de trabalhar em prol do crescimento de uma nação que acha que tem outra dentro dela, porque somos machos (E não se enganem com nossas mulheres, tem que ser muito macho pra agüentar a pressão de serem as prendas mais bonitas desta nossa aldeia global!).
Mas esperem só até construirmos nossos cativeiros verticais na Ilha da Pólvora e em Charqueadas! Vamos correr mundo com uma bandeira nova: "liberdade, igualdade, fraternidade e vergonha na cara"! E se bobear, chamamos os irmãos do lado!

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